Visitantes da tia Val

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O que eu leio por aí - Uma caixa de magia ... cheia de beijos



Bom dia, pessoas queridas do meu coração blogosférico!!! Sexta-feira, ponta-pé inicial do final de semana, não é? Pois eh, gente, estou precisando de um descanso e pretendo passar o final de semana fora... Fora da internet, não viajando, hehe. Mas ontem eu estava navegando por aqui e me deparei com um texto lindo, que me fez refletir bastante e talvez até tenha me influenciado na decisão de tirar essa folga pra curtir beijos e abraços de quem é importante pra mim.

O autor é DY ANJO, do Recanto das Letras. Espero que gostem e, se puderem, façam uma visita, segue o link do perfil com todos os textos dele.
A todos uma caixa bem grande de beijos e um lindo final de semana.



 


UMA CAIXA DE MAGIA... CHEIA DE BEIJOS...

Certo dia eu cheguei em casa e fiquei muito irritado com a minha amiguinha Felipa. Ela havia apanhado um rolo de papel de presente dourado e literalmente desperdiçado fez um embrulho.

Porque o dinheiro andava curto e o papel fosse muito caro, eu não poupei recriminações para a Felipa, que ficou triste, e chorou, com as palavras duras que tive para com ela. Naquela mesma noite, eu mesmo descobri num canto da sala, no local onde a nossa família coloca sempre os presentes para serem distribuídos no dia de natal, um embrulho dourado não muito bem feito.

Na manhã seguinte, logo que despertou, a Felipa correu para mim com o embrulho nas mãos, abraçou-me forte o meu pescoço, e encheu o meu rosto de beijos e me entregou o presente:

Isto é para você, DY! Por ser tão meu amigo… Foi o que ela disse.
Eu senti-me muito envergonhado com a minha furiosa reação do dia anterior.
Mas, logo que abri o embrulho, voltei a explodir. Era uma caixinha vazia.

Gritei novamente para a Felipa: você não sabe que quando se dá um presente a alguém, a gente coloca alguma coisa dentro da caixa? Será que você esta sempre fazendo mal aos outros…

A Felipa olhou para mim, com os olhos cheios de lágrimas e disse:
Mas, DY ANJO, a caixinha não está vazia. Eu soprei muitos e muitos beijos dentro dela. Todos para você, meu bom amigo.

Eu quase morri de vergonha. Abracei a menina e supliquei que ela me perdoasse.

Ainda hoje guardo a caixa dourada cheia de magia ao lado de minha cama por anos. Sempre que me sinto triste, chateado, deprimido, eu tomo da caixa um beijo imaginário e recordo o amor que minha amiga havia posto ali.


De uma forma simples cada um de nós, humanos, temos recebido uma caixinha dourada, cheia magia de amor incondicional de nossos pais, de nossos filhos, de nossos irmãos e amigos ou de nossas namoradas.
Entretanto, nem sempre nos damos conta. Estamos tão preocupados com o ter, com valores do mundo, que as coisas pequenas não são percebidas por nós.

Assim, a esposa a namorada, a amiga, irmãos filhos etc. …não valoriza o ramalhete de flores do campo que o namorado ou outra pessoa qualquer lhe enviou, no dia do aniversário. É que ela esperava ganhar uma valiosa joia e não aquela insignificância.

Por exemplo: o namorado nem agradece o fato da namorada, no dia em que comemoram mais um ano de namoro, esperá-lo com um jantar simples, a dois, em casa. Ele estava esperando uma comemoração em grande estilo, ruidosa, cercado de amigos e muitos comes e bebes.

Os pais não dão importância para aquele cartão meio amassado que os pequenos trazem da escola, pintado com as mãos de quem apenas ensaia a arte de dominar as tintas e os pincéis nas mãos pequeninas. É, muitos de nós não encontramos os beijos na caixinha dourada cheia de magia. Só vemos a caixinha vazia… Por favor, recebam sempre de todas as pessoas especiais para vocês uma caixa que mesmo vazia pode ter sido dada como o maior amor do mundo… E essa não se compra... se conquista com a magia de amor…


                                                                DY ANJO...

APENAS UM GENTLEMAN

Um comentário:

  1. Oi Valquiria!
    Nossa, muito interessante mesmo e be bonito esse texto, me fez pensar bastante.
    Eu conhecia a história O menino que saiu de casa para saber o que era o medo por esse seriado da Shelley Duvall e posso dizer que é um dos melhores capitulos. Bom se vc quiser dar uma olhada tenho um artigo no blog sobre a série em si: http://empadinhafrita.blogspot.com.br/2012/04/o-teatro-dos-contos-de-fadas.html
    bjs

    ResponderExcluir

Que bom que você leu o post até o final, sinal de que não era tão chato assim, neh? Seu comentário é muito importante para mim, não saia sem deixar um Oi, para eu saber quem veio me visitar. Sempre que posso, retribuo as visitas. Bjokas da Val!

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